segunda-feira, 4 de julho de 2011

Silêncio!

Silêncio!
Escute o cair das lagrimas
De uma inocente criança
Que apesar de suas lastimas
Não perdeu a esperança.

Acorda antes do sol.
Vira mãe de seu irmão.
Se preparam para o trabalho,
Repartem um velho pão.

Está na luta a cada dia
Com força de gente grande.
Trabalha com alegria
Ou morrerá de fome.

Sua aparência tão frágil
Esconde a de uma guerreira
Sonhando com outro mundo,
Quebrando suas fronteiras.

Ainda chora, ainda sonha
Buscando consertar seu destino.
Mas é apenas uma rosa
Nesse mundo de espinhos.

Silêncio!
Escute o cair das lagrimas
De uma inocente criança
Que jamais deixou de sonhar
Em ter direito a infância
De ter o direito de brincar de trabalhar. 

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