quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais um sonho.



Desejaria segurar-te firme em meus braços,
De sentir o seu cheiro preenchendo o vazio.
Sentir seus longos cabelos tocarem meu rosto...
E ficar acordado admirando enquanto dormiu.


Gostaria de encaixar-me em seus sonhos,
Escrevendo um romance em seu presente.
De acariciar suavemente sua pele...
Enquanto nos olhamos frente a frente.


Gostaria de proporcionar-te sempre um sorriso.
De ser teu herói nas horas de perigo.
De ser teu amigo e ser teu amante,
E ter seu retrato sobre minha estante


Acordar a teu lado todos os dias.
Escrever-te versos em minhas poesias.
Gostaria de poder segurar sua mão
Enquanto caminhamos no mudar de estação.


Te consolar nas horas de angústia,
Te fazer sorrir enquanto me assusta.
Sentir seus lábios tocarem os meus.
E quem sabe um dia,
Esse sonho venha a ser o teu.
                                             (Jf.)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Desejo.




Te vejo e te desejo cada vez mais...
Tua beleza incomparável ofusca o brilho dos cristais.
Vejo em você a esperança de caminhar sem me cansar...
Meus pesadelos são singelos se poder te abraçar.

Te vejo e te desejo cada vez mais...
Te encaixo em meus sonhos, durmo em paz.
Teu tímido olhar me mostra a beleza do desconhecido...
Teu cheiro de flor silvestre perfuma o ar pesado que respiro.
                                                                                                    (Jf.)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Entre os meus passos.



Como bitucas de cigarro quase apagado
Largado entre o espaço dos passos desleixados,
Qual deixo para traz no decorrer de uma enfadonha caminhada...
Prossigo cessando e esquecendo uma vida amargurada.


Não juntarei mais os copos quebrados.
Deixarei que a bebida escoe pelo ralo,
Junto da fraqueza de buscar defesa no lugar errado.
Pois cansei de me cortar com seus minuciosos cacos.


Seguirei acompanhado das cicatrizes
Herança do martírio de um sombrio passado
Qual jamais esquecerei para não voltar a sofrer...
Usarei da lembrança como esperança de um dia me reerguer.
                                                                                                      (Jf.)

domingo, 26 de junho de 2011

Procurando respostas.




Olho para a imensidão.
Busco encontrar o fim do infinito.
E por mais que me fuja a razão,
Persisto e não desisto.


Pretendo desvendar,
Como vim parar neste mundo.
Não utilizando hipóteses para contestar...
Tento ir bem mais a fundo.


Esforço-me incansavelmente...
E vou encontrar uma força para chamar de deus.
Procurando provas inerentes,
Que possa atribuir a meu eu.


Examino casais caminhando...
Assim intento manipular o amor.
Não consigo e disso desisto.
Pois nada me traz tanta dor.


Mas todavia contemplo pessoas felizes.
Tirando proveito de sua vivacidade.
O qual não busco nenhuma explicação...
Pois sem antes achar o amor,
Não encontrarei a felicidade.
                                     (Jf.)

sábado, 25 de junho de 2011

Bagunçando os pensamentos




Reconheço estar predestinado a solidão.
De uma vida de romances,
Revelou-se a ilusão.
O sentimento que sinto não esconde mais a face.
Me deparo com a cobiça,
Despindo-se de seu belos disfarces.


Me apaixono a cada momento,
Seduzido por um prazer incontrolável.
Cada lábio me fornece a gota de um licor...
Mas minha sede é insaciável.


Sempre busco adiar o prazer.
Escrevendo o roteiro de cada romance.
Um dia herói, outro vilão...
Amigo, mas amante.


Vasculho nessa bagunça,
O qual transformei meus pensamentos.
Escolhendo a dedo cada mascara...
Perfeita para cada momento.


Assim recomeço...
A mesma brincadeira insana.
Manipulando sua vida a meu favor,
Investigando do que gosta e com quem andas.
Almejo desvendar sua dor,
Pois a carência é sempre útil na conquista.
Ainda mais nessa vida...
Qual sou protagonista.
                                  (Jf.)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lápis colorido.


Um lápis colorido.
Pintei um belo sorriso,
Em meu triste rosto.
Felicidade sem nenhum esforço...


Mas não se vive de aparências não,
Lagrimas e cores vão caindo ao chão
E o sorriso era só ilusão...
E meu sorriso era só ilusão.


Pintei em aquarela a mais bela
De todas as flores.
Mas não pude sentir o cheiro daquela flor,
E nem pude entrega-la a meu amor.


Ilusão...
Grafite quebra quebra,
Quando toca ao chão
E a fantasia também.
E não se tem mais ninguém
Só um lápis colorido que não tem mais valor
Que não tem mais sentido sem o meu amor.
                                                                       (Jf.)