segunda-feira, 18 de julho de 2011

O balanço do mar.



Pés descalços sobre a areia
Sinto o mar congelando meus dedos.
Seguro firmemente sua mão
E o vento faz de ondas seus cabelos.


O sal do mar em minha boca
Se mistura ao sabor de seu beijo.
Sensação estranha e louca
Mas que mesmo assim desejo.


Te fiz juras de amor,
Iemanjá foi testemunha.
Nos abraçamos sem pudor
Sentindo sua pele quase nua.


Uma maré forte,
Com ondas traiçoeiras.
E o vento a assobiar
Faz de mulher uma sereia.



Quase te perco de meu abraço,
Poseidon quisera te levar 
Te chamando a uma nova dança
Mas não se rendeu ao balanço do mar.



Água cortante de tão fria.
Mas me aqueço no calor do teu corpo.
Quase entrando em hipotermia
Percebo que sem teu ser já estaria morto.
                                                                   (Jf.)

Um comentário:

  1. lindo deu poema , demostra seu lado apaixonado e extremista , parabéns !!!!! Aline Ancora

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