sábado, 16 de julho de 2011

Apenas um abraço,



Volto a remoer meu passado,
Pois já aproveitei o que pude.
Hoje revivo lembranças
Há procure de esperanças,
De que um forte vento 
Conduza-me a teu ser.
Espero que o tempo 
De uma trégua a meu viver,
Deixando viva sua imagem
Qual guardei em minha memória
Pois se te tenho em pensamentos
Dou continuação a nossa história.


Aquela velha canção
Que já não se ouve faz um tempo,
Qual dançamos por um momento
E do refrão ainda me lembro,
Me leva a teu perfume.
A velha rua estreita,
Aquela de pedrinhas brancas
Qual caminhávamos pela madrugada
Como se estivéssemos acima das estrelas.
Hoje esta muito escura, mas asfaltada.
Leva-me ao escuro de seus olhos.


Ainda ando pelas mesmas ruas
Frequento os mesmos bares
E viajo aos mesmos lugares.
Pois não me dou ao luxo do acaso.
Já estou velho e exausto,
Que minha força resguardo 
Para apenas um abraço.
E confessar-te...
Que se hoje estou um fraco
Foi por que nunca cessei meu caminhar.
Só para dizer "Eu te amo"
E que para sempre irei amar.
Se sou infeliz nesse mundo,
Se vivo sem realmente viver
Foi por que um dia deixei que minha felicidade
Fugisse junto de teu ser.
                                     (Jf.)

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