quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Homem parasita
O corpo está fatigado e a alma foi corrompida
A comando de uma mente inteligente e inquieta
Prossegue seu caminho há procura de um retorno
Seus passos são pesados mas na velocidade certa.
A alma veste o corpo que não cabe o intelecto
A ausência de esperança o transmuta em parasita
Ensaia momentos de glória que não o pertencem
Pois da felicidade alheia retira sua seiva da vida.
Grandes sonhos que são prelúdio de um pesadelo.
Castelos de areia não são imunes contra o vento.
Uma vida corriqueira de momentos insípidos...
É ironia do destino ter tempo para matar o tempo.
Existe uma ocasião mais conveniente para desistir?
Rendeu-se ao solo que usava para apoiar a espada...
Analisou sua vida em um último e longo suspiro.
E sua vida se transforma em uma lápide mal acabada.
João Fernandes Ferreira.
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